A MESMA ENGRENAGEM
É comum ouvirmos a expressão “não dependo de ninguém!” já está no inconsciente coletivo; na verdade isto é um erro que nos impuseram para que nos sentíssemos autossuficientes. Até mesmo de antes nascermos, já somos dependentes de nossa mãe, de acompanhamento médico e de certos cuidados para virmos ao mundo com saúde.
Há pessoas que batem no peito e dizem: “Os outros que dependem de mim”, mero engano, pois somos todos dependentes uns dos outros. Os políticos precisam de votos para se elegerem, assim como os patrões precisam de seus funcionários para que sua empresa tenha faturamento que seja capaz de mantê-los. Somos todos peças de uma engrenagem que não consegue funcionar uma sem a outra. Sem doentes não há médico, sem alunos não há professor, sem eleitores não há político... enfim, total e mutua dependência.
No mundo globalizado em que vivemos, fica claro entendermos essa dinâmica, o fraco hoje, pode ser o forte amanhã. A exemplo disso podemos citar a China, que já é sabido ser a segunda maior economia do mundo. Nos faz pensar que é um verdadeiro equivoco, desdenhar, subestimar e menosprezar seja lá de quem for, achando que somos melhores ou piores.
O que seria dos grandes canais de comunicações se não tivessem audiência? Decerto seria um caos, pois vivem de audiência para sua própria sobrevivência. A briga chega ser acirrada e muitas vezes apelativa para alcançar seus objetivos.
De fato, somos levados pela nossa própria ignorância, a pensar que somos independentes. O egocentrismo e o individualismo exacerbado têm se encarregado de nos levar a uma falsa ilusão de que somos independentes, às vezes de nós mesmos.
